O planejamento financeiro é parte importante da estratégia da empresa para alcançar os resultados financeiros pretendidos. Mensurados os investimentos, as prioridades e a sustentabilidade do projeto, o administrador entra em ação para dimensionar as fontes de recursos e montar os orçamentos, como uma espécie de roteiro para orientar os agentes envolvidos.
Não se pode esquecer que o crescimento da empresa é consequência de uma série de fatores, que envolve volume de vendas com margens de lucros adequadas para remunerar de forma satisfatória o capital investido e um plano de recebimentos e pagamentos calculados com segurança, garantindo a permanência da empresa no mercado.
As decisões sobre o futuro demoram algum tempo para ser implantadas, por isso o processo para se chegar ao objetivo deve ser estudado com antecedência. Quando ele é traçado, o empresário está, na prática, decidindo o caminho a seguir para aumentar seu capital e de seus sócios. Com uma visão clara do desempenho econômico, os controles gerenciais se incumbem de apurar os desvios (diferenças) entre o que a empresa se propõe a alcançar e os resultados financeiros efetivamente obtidos.
Acompanhamento e revisão
A gestão financeira passa, portanto, pelo planejamento, que muitas vezes existe informalmente na cabeça do pequeno e médio empresário, ou na intuição desenvolvida pela experiência. Mas devido à relativa dificuldade para se dimensionar as oscilações macroeconômicas, empresas menores têm dificuldades para construir uma estratégia financeira de longo prazo. Esta é, inclusive, uma das razões para que entrem em dificuldades financeiras e cheguem à falência.
Esse mecanismo de gestão permite que a administração acompanhe o desempenho dos negócios e reveja, se necessário, ao longo do caminho, as metas estabelecidas. Porque ele é desenvolvido fundamentalmente por meio de projeções, como estimativa mais aproximada possível do esperado e se apoia em instrumentos gerenciais que coordenam as diversas atividades da empresa. São mecanismos com o qual se avalia o dia a dia, sem perder de vista o planejamento de longo prazo.
Os modelos de gestão podem ser muito diferentes em termos de complexidade, mas quase todos possuem previsão de vendas, projeções de balanço, demonstração de resultado e fluxo de caixa, necessidades de ativos, necessidades de financiamentos e premissas econômicas. Em seu escopo é explicitado o ambiente econômico em que a empresa espera viver. Ou seja, leva em consideração os riscos externos. No curto prazo, o modelo preocupa-se principalmente com a análise de decisões que afetam os ativos e passivos circulantes.
A empresa, mediante o planejamento financeiro, pode ter diferentes oportunidades de desenvolvimento, além da possibilidade de analisar e comparar diversos cenários. Algumas das finalidades desse tipo de instrumento são evitar surpresas e desenvolver planos alternativos de providências, a serem tomadas caso ocorram imprevistos. O que é muito comum na dinâmica e complexa economia atual, em que os mercados globais se interrelacionam e se potencializam, pelo bem ou para o mal.
Em síntese, o planejamento financeiro, por ser também um dos procedimentos lógicos e organizados de investigação do desconhecido e é uma forma de reflexão sistemática sobre o futuro da empresa, pois permite a antecipação de possíveis problemas e a mudança de rota, caso necessário.
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